Volúpia

Dizer-te que não lamentes o que passou. Centra a volúpia nos dias felizes. Tenho em mim o condão do embalo. Libertei-me do desassossego. Por culpa tua, sim, mas também por culpa minha.
Hoje o mote é individual. É aqui que está o fracasso. Porém, o alimento diário que não resistiu (lembras-te?) só o podemos lamentar em nós.
Recordo a caminhada, breve, em direcção a um rio único; invoco o suor e arrepio de espinha de uma ponte só nossa, mas recordo também as palavras que teimei em sublinhar. Hoje vergam à derrota de uma história. Porém, este não ter nunca será isolado.
Sei que tudo isto só será verdadeiramente perdido no dia que soubermos, em uníssono, o real significado da palavra volúpia. No dia que não conseguirmos espantar o momento no qual me interrogas-te "O que é a volúpia?". Lembras-te da resposta que te dei?.
2 Comentários:
Sente o cheiro que corta a alma. O cheiro que me faz subir, vezes sem
conta, a esta colina.
Como é sadio entrar neste espaço, sente-se a brisa leve que nos arrasta
até à imensidão...
Que o condão dos momentos ditosos se perpetuem aqui e em nós.
Sente o cheiro da saudade!
That's a great story. Waiting for more. » » »
Enviar um comentário
<< Início