31 agosto 2006

Grande resposta

Grande respostaOra aí está a grande resposta. De chofre. Crua e com a sonoridade das noites em desnorte. É a típica aposta onde se sabe que o erro vai vencer. Mesmo assim arrisquei na ingénua tentativa, estridente, de soltar os dias que ficam.
Com o que recebi, alastrei o caminho para a acidez da noite. Foi aqui que construí este curto texto no ambiente de outras noites. O que muda é o som da envolvência. Não da que tenho mas da que ouvi.
Por onde caminhavam os teus passos? Parar, na última noite, é coisa não justa e acredito que tivesses sido o cicerone da crueldade do desassossego. Fizeste bem. Fazes bem. O contrário é a inquietude perdida vertida em cântaro.
Que sejas digna da coragem do atendimento, sem rosto, que fizeste porque dentro de mim, hoje, há um rio, com lodo, a vaguear sem destino.